Começou há mais de 50 anos, a caminhada para a desertificação da Baixa de Coimbra.
Alguns ainda se lembrarão das notícias, que davam como adquirida, a construção, para daí a instantes, da Avenida Central.
Deu-se o pontapé de partida para o "BOTA ABAIXO", com expropriações e demolições.
Chegou o 25 de Abril e tudo parou.
Por muitos anos, todos viram a imagem desgastada daquela zona central, transformada em péssimo Parque de Estacionamento. Foi preciso chegar o fim do século XX, para que alguma coisa começasse a ser executada. Porventura, não terá uma imagem do agrado de muitos, mas parecia que, finalmente, haveria uma solução.
De seguida, com as demolições da Metro Mondego, parecia que a imagem seria rapidamente outra.
No entanto, o tempo passa, os comerciantes são levados para a ruína e Coimbra empobrece.
A zona precisa, rapidamente, de ter um plano realista, que seja posto em marcha e implementado no terreno a curto prazo.
A Baixa, o seu comércio e Coimbra precisam que restitua a vida a toda a zona que se estende do Rio até à Sofia e à "Velha Calçada"; da Portagem até à Rua Padre Estevão Cabral, lançando as bases para chegar à Casa do Sal.
É possível, num horizonte de 4/5 anos, começar a dar a volta, devolvendo à Baixa habitantes jovens em número elevado, que atraiam outros habitantes mais e menos jovens.
Assim, e com a fixação de algumas âncoras importantes, tais como o Novo Tribunal, o Pólo 0 da Universidade, o aproveitamento de alguns monumentos para pequenas salas de congressos e outras actividades, teremos população residente e flutuante, que fará renascer o comércio de rua e voltaremos ao Grande Centro Comercial a céu aberto.
E entretanto o Metro dará uma ajuda preciosa!
Nos primeiros 4/5 anos, é possível instalar na Baixa cerca de 1000 pessoas, número que, a 10 anos, poderá as 3000.
Assim queiramos pôr "Mãos à Obra", como dizia o saudoso Dr. Mendes Silva, congregando as boas vontades das instituições e das pessoas de Coimbra.
Vamos ao debate e de seguida para as obras!
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